O menos é mais. A satisfação não está em adquirir MAIS UM, mas em perceber que nem sempre você precisa desse algo a mais.
Aos poucos você vai percebendo que o universo do TER o deixa permanentemente INSATISFEITO.
Quando você se conectar com seu MUNDO INTERIOR descobrirá O QUE é importante pra VOCÊ e aumentará suas chances de sentir-se SATISFEITO.
Rodrigo Santoro e Gisele Bündchen lideram o time de celebridades
que, a partir de hoje, se revelarão engajadas em uma campanha contra a
aprovação da versão do Código Florestal em tramitação no Senado.
Assinada por 144 ONGs (Organizações Não-Governamentais)
ambientalistas, a campanha conclama internautas a enviarem vídeos com
depoimentos dos famosos para os senadores, tentando sensibilizá-los.
Os
vídeos e a ferramenta para enviá-los, pela internet, estão no site
www.florestafazadiferenca.org.br.
Os vídeos foram ideia do cineasta Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Ensaio sobre a Cegueira).
Ele pediu a artistas e intelectuais que gravassem eles mesmos, com
câmeras caseiras ou webcams, um depoimento de cerca de um minuto.
Até ontem, a campanha #florestafazadiferenca já tinha recebido 32
depoimentos. Ninguém cobrou cachê. "Eu esperava uns cinco ou seis
depoimentos", conta Meirelles. "Essa é uma campanha 100% sustentável. Já
temos mais de 30 filmes sem gastar um centavo com gasolina".
Além de Santoro e Gisele, gravaram depoimentos os atores Wagner
Moura, Marcos Palmeira, Victor Fasano, Felipe Camargo, Gero Camilo,
Carlos Alberto Ricelli, Alice Braga, Maria Flor, Bruna Lombardi, Denise
Fraga e Fernanda Torres.
Em seu depoimento, a top Gisele demonstra dominar o assunto, assim como Moura, Palmeira e Fasano.
Santoro conta que é neto de fazendeiros e diz estar muito preocupado
com as mudanças que o novo Código Florestal, se aprovado, trará. O
código tem sido muito criticado por ambientalistas porque anistia
pessoas que cometeram crimes ambientais, reduz à metade a área de
vegetação à beira dos rios e favorece o desmatamento.
Rodrigo Santoro lembra que proteger as florestas é importante para a agricultura. "Florestas diminuem a erosão do solo", diz.
Engajado, Marcos Palmeira diz que bastaria colocar em prática o atual
Código Florestal, sem perder tempo com um novo. E Victor Fasano aponta:
os políticos não sabem no que estão votando.
O cineasta Fernando Meirelles contesta a versão, divulgada por
ruralistas, de que as pessoas contrárias ao novo código são inimigas da
agricultura e a favor da fome. Fazendeiro, ele cultiva café, cana e
madeira.
"Sou totalmente favorável ao agronegócio. Sou agro, mas não sou burro. É preciso preservar as florestas e os rios", diz.
VAMOS EXPULSAR TODOS OS POLÍTICOS QUE QUEREM DESMATAR NOSSAS FLORESTAS E ACABAR COM NOSSO MEIO AMBIENTE.
VOTO CONSCIENTE É VOTO VERDE
DILMA Prometeu. E não cumpriu
Para ambiente, 1º ano de Dilma é pior que o de Collor
Presidente da conferência Rio +20, Dilma Rousseff teve uma atuação
apagada na área ambiental em seu primeiro ano de governo. Sob alguns
aspectos, pior que a de Fernando Collor, em cujo governo aconteceu a
Eco-92.
Dilma não criou nenhuma unidade de conservação em 2011; em 1990, seu primeiro ano de mandato, Collor criou 15.
O desmatamento em 1990 caiu 22% em relação ao ano anterior, o dobro da
queda estimada para 2011 --embora Dilma esteja melhor nos números
absolutos de desmate.
Diante da repercussão internacional da polêmica obra da usina hidrelétrica de Cararaô, no rio Xingu, Collor engavetou o projeto.
Dilma o ressuscitou, sob o nome de Belo Monte, concedendo-lhe a licença
de instalação mesmo sem o cumprimento de todas as condicionantes
impostas pelo Ibama.
Unidades de conservação e terras indígenas são indicadores importantes
do desempenho ambiental de um governo, pois elas mexem na estrutura
fundiária e em interesses econômicos nas regiões onde são criadas.
Enquanto ministra da Casa Civil do governo Lula, Dilma represou a
criação de novas unidades, especialmente na Amazônia, submetendo-as ao
crivo do MME (Ministério de Minas e Energia).
Na Presidência, manteve o ritmo. Seu governo é o primeiro desde FHC-1
(1995-1998) a não criar áreas protegidas no primeiro ano de mandato.
Um refúgio da vida selvagem no Médio Tocantins, por exemplo, está com
sua proposta de criação parada no MME, que tem interesse em construir na
região a hidrelétrica de Ipueiras --um projeto que o Ibama já havia
considerado inviável do ponto de vista ambiental.
O governo também cortou 30% do orçamento do Instituto Chico Mendes, órgão gestor das unidades.
Presidente não cumpre promessa de campanha e florestas brasileiras perdem com nova lei ambiental.
Desmatamento no Brasil: quem cortou foi perdoado
A publicação hoje no Diário Oficial do que restou do Código Florestal
e da Medida Provisória que preenche suas lacunas joga na cara dos
brasileiros a verdade sobre Dilma Rousseff:
ela não cumpriu a promessa
que fez a seus eleitores de guardar as florestas do país.
A nova legislação ambiental tem tudo o que os ruralistas sempre
sonharam. Anistia? Certamente: as multas por desmatamento feito até 2008
foram perdoadas.
Menor área a ser recuperada? Tem sim, senhor: as áreas
de proteção permanente (APPs) foram reduzidas.
Premiação a quem
desmatou? Claro: além de facilidades para zerar o passivo, ele ainda
pode plantar eucalipto ou qualquer outra exótica onde antes só valia
floresta nativa.
Dilma ainda desdenhou da aliança do seu partido com movimentos
sociais do campo, ao estender benefícios da agricultura familiar a
qualquer um que tenha uma propriedade de até quatro módulos. Aliás, é
pior: ela usou a mesma máscara de "proteção aos pequenos", que os
ruralistas vestiram para justificar suas maldades no Congresso, ao
publicar seu código do desmatamento.
Ao comparar a lei que vigorava no Brasil até a semana passada e o
novo Código Florestal, é muito claro que Dilma quis reduzir a proteção
às florestas em vez de fortalecê-la. "O governo falou uma coisa na
semana passada e publicou outra no Diário Oficial. Ele preservou a
coluna vertebral da proposta ruralista ao Código Florestal, com anistia e
tudo mais", explica Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace.
"Com a nova lei, as florestas perdem e o desmatador ganha."
Dilma caminha para ser a pior presidente das últimas décadas para o
meio ambiente. Após 18 meses no cargo:
* Dilma não criou uma única unidade
de conservação. Mas diminuiu o tamanho de várias, sobretudo na Amazônia,
para plantar nelas grandes hidrelétricas e projetos de mineração.
* Dilma
tirou poderes do Ibama, órgão que fiscaliza crimes ambientais, e ainda
permite o ataque da mesma bancada ruralista que retalhou o código às
terras indígenas. É um legado de vergonha.
"Os instrumentos de combate e controle do
desmatamento diminuíram. O código não sofreu uma única modificação que
aumente a proteção ambiental, e desdenha daqueles que cumpriram a lei",
afirma Astrini.
Não é mais possível confiar no governo como guardião das florestas.
Salvá-las está unicamente nas mãos do povo brasileiro – que foi ignorado
por Dilma durante a reforma do Código Florestal, apesar de dizer
claramente que prefere a preservação e a recuperação de suas matas.
Congresso e governo, de mãos dadas, fizeram uma lei de destruição das
florestas.
Agora os brasileiros farão uma lei pelo desmatamento zero,
por meio de um projeto de iniciativa popular para desligar as
motosserras.
Nos moldes da campanha da Ficha Limpa, ela precisa de 1,4
milhão de assinaturas de eleitores para chegar ao Congresso.
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