26 de maio de 2012

LIVROS & REVISTAS INTERESSANTES- TRECHOS



LIVRO: 100 segredos das pessoas felizes
AUTOR: David Niven



 
Tudo o que eu posso fazer é apontar o caminho e torcer para que você o siga


..."De que serve descobrir alguma coisa que nos parece importante se não a revelarmos para as pessoas que possam realmente usar a informação? Por que passar a vida inteira brincando de 'eu tenho um segredo que só conto para alguns poucos privilegiados'? - isto foi dito por Harry Gilman, meu professor de psicologia. Harry se preocupava de fato com as pessoas e era isso que fazia dele um professor extraordinário.

Em outra ocasião, Harry expôs a mim e a meus colegas aquilo que ele chamava de capacidade quase ilimitada dos seres humanos de ignorar as conseqüências de longo prazo de suas decisões, preferindo concentrar-se nos resultados de curto prazo. Ele falou sobre a diferença entre um observador lógico e imparcial, que tomaria sempre decisões de longo prazo, e a pessoa que não consegue enxergar nada além da satisfação imediata.
 "Uma criança sempre vai pegar o pirulito; somente o adulto capaz de observar e refletir pensa nas cáries e na má nutrição", dizia Harry. "Precisamos nos esforçar para ser o adulto observador, em vez de apenas viver o momento. Devemos observar, como se estivéssemos fora de nós mesmos, aquilo que está acontecendo, aquilo que deveria acontecer, aquilo que estamos fazendo e que vai acabar nos prejudicando."

"O que você pode fazer com a psicologia?" era a pergunta que Harry repetia. E ele mesmo respondia: "Tudo o que podemos fazer é divulgar as melhores respostas que tivermos. Desta forma as pessoas terão uma chance de usá-Ias." 

Lembre-se de onde você veio


...Vivemos num mundo massificado que nos impõe seus costumes e nos identifica por nossas características mais superficiais. Nossas casas parecem iguais, nossas cidades parecem iguais, vemos os mesmos filmes, obedecemos à ditadura da moda, repetimos as opiniões impostas pelos meios de comunicação. Freqüentemente nos sentimos perdidos em meio a toda essa repetição, sem mesmo nos darmos conta de que ansiamos por saber qual é o nosso lugar no mundo. Conhecemos nosso círculo familiar mais próximo, ouvimos remotamente falar de nossos ancestrais, mas não temos idéia do que viveram e representaram.



Desligue a televisão


A televisão tem o poder de nos afastar do que há de fundamental em nossas vidas
Muitas vezes vemos televisão porque estamos viciados e não porque haja algo que realmente desejemos ver. Quando você estiver na frente da televisão, faça-se a pergunta: "Eu quero mesmo ver isso? Ou poderia estar batendo um papo com amigos, com a família, lendo um bom livro, fazendo uma caminhada?"

Não ligue a televisão somente porque ela está lá e isso é o que você costuma fazer. Tire-a da sala, faça da hora da refeição um momento de troca de vida. Ligue-a apenas quando houver algum programa que você realmente queira ver. Você vai aprender a usar suas horas liberadas de formas enriquecedoras, criativas, que lhe darão muito mais prazer e felicidade do que o entorpecimento passivo que a televisão acionada pelo controle remoto pode lhe trazer.

"As pesquisas mostraram que assistir televisão em excesso pode triplicar a sua ânsia consumista, e cada hora diária de televisão reduz em cerca de cinco por cento sua satisfação pessoal. 

Não aceite o retrato do mundo que a televisão transmite


Se você assistir aos noticiários da televisão, às novelas e aos programas de grande audiência sem estar com o senso crítico aguçado, chegará inevitavelmente à conclusão de que o mal predomina assustadoramente no planeta, que a desgraça é iminente e que o fim do mundo está .próximo. Será confrontado também com ambientes de luxo e riqueza, onde só há alegria e mulheres deslumbrantes apresentadas como um ideal a ser atingido. De um modo geral, ficamos ali sentados, inertes, engolindo passivamente tudo, sem nos darmos conta do mal que essas imagens nos fazem. Por isso, tome duas iniciativas: procure evitar os noticiários antes de dormir, para não levar todas aquelas desgraças para o seu sono. Ou então assista aos programas e novelas filtrando com seu senso crítico, sabendo que o que é bom, positivo, nobre e generoso dificilmente encontra espaço nas telas, tomando consciência de que a realidade é ambígua e que os valores determinantes da felicidade não se identificam com o luxo e o esplendor que a televisão apregoa.

Durante mil gerações, a tribo Gwinch'in viveu no norte do Alasca em um isolamento cultural quase completo. Os membros da tribo eram totalmente auto-suficientes, sobrevivendo com base em habilidades e sabedoria aprendidas com seus pais e com os anciãos.

Em 1980, um líder da tribo adquiriu uma televisão.

O evento é descrito por membros da tribo como o princípio de um vício. Em breve o convívio e os costumes nativos começaram a ser ignorados de modo a maximizar o tempo diante da televisão. Um pesquisador comentou a respeito da experiência dessa tribo: "Para esses nativos, como para todo mundo, a televisão é um gás paralisante cultural. É inodoro, indolor, insosso e mortal."

O que aconteceu com as tradições Gwinch'in que haviam sido respeitadas durante milhares de anos? Nas palavras de um membro da tribo: 'A televisão nos fez desejar ser uma coisa diferente. Ela nos ensinou a cobiça e o desperdício, e agora tudo o que éramos está perdido."

Apesar de ter programas excelentes, a televisão é capaz de mudar a nossa visão do mundo e nos incentivar a desenvolver conclusões altamente irreais e muitas vezes prejudiciais que reduzem a nossa satisfação na vida aperto de cinqüenta por cento. 

LIVRO: O que podemos aprender com os gansos
AUTOR: Alexandre Rangel


A melhor forma de ensinar é dar o exemplo- Pág. 75

  Napoleão Bonaparte foi, sem dúvida, um dos maiores líderes que o mundo já conheceu. Certa vez, seu exército estava se preparando para uma de suas maiores batalhas. As forças adversárias tinham um contingente três vezes maior que o das tropas de Napoleão, além de um equipamento muito superior. Napoleão avisou os generais de que estava indo também para a frente de batalha e eles procuraram convencê-lo a mudar de idéia:
    - Comandante, o senhor é o império. Se morrer, o império deixará de existir. A batalha será muito difícil. Deixe que nós cuidaremos de tudo. Por favor, fique. Confie em nós.
  Tudo em vão, nada fez Napoleão mudar de idéia. No meio da noite, o general Junot, um de seus brilhantes auxiliares e também amigo, procurou-o e, de novo, tentou mostrar o perigo de o imperador ir para a frente de batalha. Napoleão olhou-o com firmeza e disse:
- Não tem jeito, eu vou.
- Mas por quê, comandante?
E Napoleão respondeu: - É mais fácil puxar do que empurrar.
   Servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar; é a única forma de ensinar!
  Se os diretores quiserem que as coisas melhorem na empresa, precisam dar o exemplo. Se os funcionários não percebem o esforço e o firme propósito da diretoria, dificilmente promoverão as mudanças necessárias. Liderar não é tarefa fácil.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem- Pág.78

  Um famoso conferencista começou um dia sua palestra segurando uma nota de 50 reais. Numa sala com duzentas pessoas, ele perguntou à platéia: - Quem quer esta nota de 50 reais?
Mãos começaram a se erguer.
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas primeiro deixem-me fazer isto! - Então ele amassou a nota. E perguntou outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
- Bom, e se eu fizer isto? - perguntou, deixando a nota cair no chão e começando depois a pisá-la e a esfregá-la. Em seguida, pegou a nota imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
  - Meus amigos, aprendam esta lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda vão querer esta cédula, porque ela não perde o valor, ela sempre valerá 50 reais.
   Isso também se dá conosco. Muitas vezes, na vida, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos ou por circunstâncias com que deparamos em nosso caminho. E assim nos sentimos desvalorizados, sem importância. Porém, creiam: não importa o que aconteceu ou acontecerá, jamais perdemos nosso valor.
  Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos: o nosso valor.


Coisas que "sempre foram feitas assim"- Pág. 152

  Uma lenda zen conta a história de um mestre que sempre mandava amarrar seu gato porque ele perturbava a meditação dos discípulos. O tempo passou, o mestre morreu e o gato também morreu. Mas então providenciaram outro gato. Cem anos depois, alguém escreveu um tratado, respeitadíssimo, sobre a importância de se ter um gato amarrado durante a meditação.
  Quando conheci essa história, me lembrei das empresas que permanecem amarradas a uma burocracia burra, com procedimentos administrativos e de controle que não fazem mais nenhum sentido nos tempo atuais. Você pergunta a razão de agirem daquela maneira e a resposta é "Sempre foi feito assim". Há também aqueles que defendem uma prática burra, alegando que no passado aconteceu algo que justificou a implantação de tal procedimento burocrático. Com o uso maciço do computador, da internet, da tecnologia da informação, muita coisa tem de ser repensada na empresa. Mais do que repensados, certos procedimentos devem ser abandonados.

Deixe a empresa mais leve- Pág. 154

  Em algumas culturas, os habitantes reservam um dia do ano - ou todo um final de semana, se necessário - para entrar em contato com os objetos de sua casa. Tocam em cada coisa e se perguntam em voz alta: "Preciso realmente disto?". Pegam livros na estante: "Vou reler este livro algum dia?". Olham as recordações guardadas e se questionam: "Ainda considero importante o momento que este objeto me faz lembrar?". Abrem todos os armários e perguntam a si mesmos: "Há quanto tempo tenho isto e ainda não usei? Será mesmo que um dia vou precisar desta roupa?". Sabemos que os objetos materiais têm energia própria. Quando não utilizados, são como água parada dentro de casa: um bom lugar para mosquitos e podridão.
  Um dos maiores benefícios de um programa de Qualidade Total é a prática da organização e da limpeza no ambiente de trabalho, possibilitando que a energia flua mais livremente em toda a organização. Lembre-se: se você mantém o que é velho, o novo não encontra espaço para se manifestar em sua empresa.

Você é quem tem a capacidade de mudar- Pág 159

  Um homem estava caminhando ao pôr do sol em uma praia deserta mexicana. À medida que caminhava, começou a avistar outro homem a distância. Ao se aproximar do nativo, notou que ele se inclinava, apanhava algo e atirava na água. Repetidamente, continuava jogando coisas no mar.
  Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhando estrelas-do-mar que haviam sido lançadas na praia e, uma de cada vez, as devolvia para a água.
Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse:
- Boa tarde, amigo. Estava tentando adivinhar o que você está fazendo.
  - Estou devolvendo estas estrelas-do-mar ao oceano - explicou o nativo. - Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas-do-mar foram trazidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio.
  - Entendo - disse o homem. - Mas deve haver milhares de estrelas-do-mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de apanhar todas elas. Simplesmente são muitas. Você percebe que talvez isso esteja acontecendo em centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não fará diferença alguma?
O nativo sorriu, curvou-se, apanhou outra estrela-do-mar e, ao arremessá-la de volta à água, replicou:
- Fez diferença para aquela.
Todos nós somos dotados da capacidade de operar mudanças. Se cada um agir com o objetivo de mudar, com certeza a empresa se transformará e elevará seu patamar de qualidade.

Evite conclusões precipitadas- Pág. 193
 


  Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho:

  - Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!

  E o velho respondeu:

  - Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.

  As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:

  - Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção. E o velho disse:

  - Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...

  O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:


   - E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas.

  E o velho disse:

  - Mas vocês são mesmo obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...

  Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho.

  Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se fecha outra se abre. Assim é o curso da vida.
 


Não é preciso usar a força para liderar




   Um viajante caminhava pela estrada, quando deu com um pequeno rio que corria tímido por entre as pedras. Continuou andando e seguindo o curso do rio, quando notou que ele ia ganhando volume e se tornando um rio maior. Bem mais adiante, o viajante viu o pequeno rio dividir-se em cachoeiras, num verdadeiro espetáculo de águas. O cenário atraiu o viajante e ele foi descendo pelas pedras, ladeando uma das cachoeiras. Descobriu, então, uma gruta, onde a natureza criara, com paciência, belíssimas formas. Ali, encontrou uma placa. Alguém estivera lá antes dele. Com a lanterna, iluminou as palavras inscritas. Eram versos do poeta e filósofo hindu Tagore, prêmio Nobel de literatura em 1913. Ele dizia: "Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança e sua canção. Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir".

  Assim também ocorre na empresa. Existem gerentes que explodem por qualquer coisa e que só sabem agir com gritos e estardalhaço. E há as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e que, por isso, tudo conseguem. São criaturas que não falam muito, mas agem bastante. Quando se tem conhecimento e capacidade de liderar pessoas, a força é desnecessária.



Livro: Código Divino da Vida
Kazuo Murakami



O pensamento positivo pode ativar nossos genes, estimulando
o cérebro e o corpo a produzir hormônios benéficos.
Baseado em minha própria experiência, sei que isso realmente
acontece.
Para tudo na vida existem dois lados: frente e verso, noite e
dia, força e fraqueza. Por mais que uma situação pareça definitiva
ou irremediável, sempre haverá espaço para a escolha.




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