LIVRO: 100 segredos das pessoas felizes
AUTOR: David Niven
Tudo o que eu
posso fazer é apontar o caminho e torcer para que você o siga
..."De que serve descobrir alguma coisa que nos parece importante se não a revelarmos para as pessoas que possam realmente usar a informação? Por que passar a vida inteira brincando de 'eu tenho um segredo que só conto para alguns poucos privilegiados'? - isto foi dito por Harry Gilman, meu professor de psicologia. Harry se preocupava de fato com as pessoas e era isso que fazia dele um professor extraordinário.
Em outra ocasião, Harry expôs a mim e a meus colegas aquilo que ele chamava de capacidade quase ilimitada dos seres humanos de ignorar as conseqüências de longo prazo de suas decisões, preferindo concentrar-se nos resultados de curto prazo. Ele falou sobre a diferença entre um observador lógico e imparcial, que tomaria sempre decisões de longo prazo, e a pessoa que não consegue enxergar nada além da satisfação imediata.
"Uma criança sempre vai pegar o pirulito; somente o adulto capaz de observar e refletir pensa nas cáries e na má nutrição", dizia Harry. "Precisamos nos esforçar para ser o adulto observador, em vez de apenas viver o momento. Devemos observar, como se estivéssemos fora de nós mesmos, aquilo que está acontecendo, aquilo que deveria acontecer, aquilo que estamos fazendo e que vai acabar nos prejudicando."
"O que você pode fazer com a psicologia?" era a pergunta que Harry repetia. E ele mesmo respondia: "Tudo o que podemos fazer é divulgar as melhores respostas que tivermos. Desta forma as pessoas terão uma chance de usá-Ias."
...Vivemos num mundo massificado que nos impõe seus costumes e nos identifica por nossas características mais superficiais. Nossas casas parecem iguais, nossas cidades parecem iguais, vemos os mesmos filmes, obedecemos à ditadura da moda, repetimos as opiniões impostas pelos meios de comunicação. Freqüentemente nos sentimos perdidos em meio a toda essa repetição, sem mesmo nos darmos conta de que ansiamos por saber qual é o nosso lugar no mundo. Conhecemos nosso círculo familiar mais próximo, ouvimos remotamente falar de nossos ancestrais, mas não temos idéia do que viveram e representaram.
A televisão tem o poder de nos afastar do que há de fundamental em nossas vidas.
Não ligue a televisão somente porque ela está lá e isso é o que você costuma fazer. Tire-a da sala, faça da hora da refeição um momento de troca de vida. Ligue-a apenas quando houver algum programa que você realmente queira ver. Você vai aprender a usar suas horas liberadas de formas enriquecedoras, criativas, que lhe darão muito mais prazer e felicidade do que o entorpecimento passivo que a televisão acionada pelo controle remoto pode lhe trazer.
"As pesquisas mostraram que assistir televisão em excesso pode triplicar a sua ânsia consumista, e cada hora diária de televisão reduz em cerca de cinco por cento sua satisfação pessoal.
"O que você pode fazer com a psicologia?" era a pergunta que Harry repetia. E ele mesmo respondia: "Tudo o que podemos fazer é divulgar as melhores respostas que tivermos. Desta forma as pessoas terão uma chance de usá-Ias."
Lembre-se de
onde você veio
...Vivemos num mundo massificado que nos impõe seus costumes e nos identifica por nossas características mais superficiais. Nossas casas parecem iguais, nossas cidades parecem iguais, vemos os mesmos filmes, obedecemos à ditadura da moda, repetimos as opiniões impostas pelos meios de comunicação. Freqüentemente nos sentimos perdidos em meio a toda essa repetição, sem mesmo nos darmos conta de que ansiamos por saber qual é o nosso lugar no mundo. Conhecemos nosso círculo familiar mais próximo, ouvimos remotamente falar de nossos ancestrais, mas não temos idéia do que viveram e representaram.
Desligue a televisão
A televisão tem o poder de nos afastar do que há de fundamental em nossas vidas.
Muitas vezes vemos televisão porque estamos viciados e não porque haja algo que realmente desejemos ver. Quando você estiver na frente da televisão, faça-se a pergunta: "Eu quero mesmo ver isso? Ou poderia estar batendo um papo com amigos, com a família, lendo um bom livro, fazendo uma caminhada?"
Não ligue a televisão somente porque ela está lá e isso é o que você costuma fazer. Tire-a da sala, faça da hora da refeição um momento de troca de vida. Ligue-a apenas quando houver algum programa que você realmente queira ver. Você vai aprender a usar suas horas liberadas de formas enriquecedoras, criativas, que lhe darão muito mais prazer e felicidade do que o entorpecimento passivo que a televisão acionada pelo controle remoto pode lhe trazer.
"As pesquisas mostraram que assistir televisão em excesso pode triplicar a sua ânsia consumista, e cada hora diária de televisão reduz em cerca de cinco por cento sua satisfação pessoal.
Não aceite o retrato do mundo que a televisão transmite
Se você assistir aos noticiários da televisão, às novelas e aos programas de grande audiência sem estar com o senso crítico aguçado, chegará inevitavelmente à conclusão de que o mal predomina assustadoramente no planeta, que a desgraça é iminente e que o fim do mundo está .próximo. Será confrontado também com ambientes de luxo e riqueza, onde só há alegria e mulheres deslumbrantes apresentadas como um ideal a ser atingido. De um modo geral, ficamos ali sentados, inertes, engolindo passivamente tudo, sem nos darmos conta do mal que essas imagens nos fazem. Por isso, tome duas iniciativas: procure evitar os noticiários antes de dormir, para não levar todas aquelas desgraças para o seu sono. Ou então assista aos programas e novelas filtrando com seu senso crítico, sabendo que o que é bom, positivo, nobre e generoso dificilmente encontra espaço nas telas, tomando consciência de que a realidade é ambígua e que os valores determinantes da felicidade não se identificam com o luxo e o esplendor que a televisão apregoa.
Durante mil gerações, a tribo Gwinch'in viveu no norte do Alasca em um isolamento cultural quase completo. Os membros da tribo eram totalmente auto-suficientes, sobrevivendo com base em habilidades e sabedoria aprendidas com seus pais e com os anciãos.
Em 1980, um líder da tribo adquiriu uma televisão.
O evento é descrito por membros da tribo como o princípio de um vício. Em breve o convívio e os costumes nativos começaram a ser ignorados de modo a maximizar o tempo diante da televisão. Um pesquisador comentou a respeito da experiência dessa tribo: "Para esses nativos, como para todo mundo, a televisão é um gás paralisante cultural. É inodoro, indolor, insosso e mortal."
O que aconteceu com as tradições Gwinch'in que haviam sido respeitadas durante milhares de anos? Nas palavras de um membro da tribo: 'A televisão nos fez desejar ser uma coisa diferente. Ela nos ensinou a cobiça e o desperdício, e agora tudo o que éramos está perdido."
Apesar de ter programas excelentes, a televisão é capaz de mudar a nossa visão do mundo e nos incentivar a desenvolver conclusões altamente irreais e muitas vezes prejudiciais que reduzem a nossa satisfação na vida aperto de cinqüenta por cento.
LIVRO: O que podemos aprender com os gansos
AUTOR: Alexandre Rangel
A
melhor forma de ensinar é dar o exemplo- Pág. 75
Napoleão Bonaparte foi, sem dúvida, um dos
maiores líderes que o mundo já conheceu. Certa vez, seu exército estava se
preparando para uma de suas maiores batalhas. As forças adversárias tinham um
contingente três vezes maior que o das tropas de Napoleão, além de um
equipamento muito superior. Napoleão avisou os generais de que estava indo
também para a frente de batalha e eles procuraram convencê-lo a mudar de idéia:
- Comandante, o senhor é o império. Se
morrer, o império deixará de existir. A batalha será muito difícil. Deixe que
nós cuidaremos de tudo. Por favor, fique. Confie em nós.
Tudo em vão, nada fez Napoleão mudar de
idéia. No meio da noite, o general Junot, um de seus brilhantes auxiliares e
também amigo, procurou-o e, de novo, tentou mostrar o perigo de o imperador ir
para a frente de batalha. Napoleão olhou-o com firmeza e disse:
- Não tem jeito, eu vou.
- Mas por quê, comandante?
E Napoleão respondeu: - É mais fácil
puxar do que empurrar.
Servir
de exemplo não é a melhor forma de ensinar; é a única forma de ensinar!
Se os diretores quiserem que as coisas
melhorem na empresa, precisam dar o exemplo. Se os funcionários não percebem o
esforço e o firme propósito da diretoria, dificilmente promoverão as mudanças
necessárias. Liderar não é tarefa fácil.
Você
vale pelo que é, e não pelo que tem- Pág.78
Um famoso conferencista começou um dia sua
palestra segurando uma nota de 50 reais. Numa sala com duzentas pessoas, ele
perguntou à platéia: - Quem quer esta nota de 50 reais?
Mãos começaram a se erguer.
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas
primeiro deixem-me fazer isto! - Então ele amassou a nota. E perguntou outra
vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
- Bom, e se eu fizer isto? - perguntou,
deixando a nota cair no chão e começando depois a pisá-la e a esfregá-la. Em
seguida, pegou a nota imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, aprendam esta lição. Não
importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda vão querer esta cédula,
porque ela não perde o valor, ela sempre valerá 50 reais.
Isso também se dá conosco. Muitas vezes,
na vida, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos
ou por circunstâncias com que deparamos em nosso caminho. E assim nos sentimos
desvalorizados, sem importância. Porém, creiam: não importa o que aconteceu ou
acontecerá, jamais perdemos nosso valor.
Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos,
quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos: o nosso
valor.
Coisas
que "sempre foram feitas assim"- Pág. 152
Uma lenda zen conta a história de um mestre
que sempre mandava amarrar seu gato porque ele perturbava a meditação dos
discípulos. O tempo passou, o mestre morreu e o gato também morreu. Mas então
providenciaram outro gato. Cem anos depois, alguém escreveu um tratado,
respeitadíssimo, sobre a importância de se ter um gato amarrado durante a
meditação.
Quando conheci essa história, me lembrei das
empresas que permanecem amarradas a uma burocracia burra, com procedimentos
administrativos e de controle que não fazem mais nenhum sentido nos tempo
atuais. Você pergunta a razão de agirem daquela maneira e a resposta é
"Sempre foi feito assim". Há também aqueles que defendem uma prática
burra, alegando que no passado aconteceu algo que justificou a implantação de
tal procedimento burocrático. Com o uso maciço do computador, da internet, da
tecnologia da informação, muita coisa tem de ser repensada na empresa. Mais do
que repensados, certos procedimentos devem ser abandonados.
Deixe
a empresa mais leve- Pág. 154
Em algumas culturas, os habitantes reservam
um dia do ano - ou todo um final de semana, se necessário - para entrar em
contato com os objetos de sua casa. Tocam em cada coisa e se perguntam em voz alta:
"Preciso realmente disto?". Pegam livros na estante: "Vou reler
este livro algum dia?". Olham as recordações guardadas e se questionam:
"Ainda considero importante o momento que este objeto me faz
lembrar?". Abrem todos os armários e perguntam a si mesmos: "Há
quanto tempo tenho isto e ainda não usei? Será mesmo que um dia vou precisar
desta roupa?". Sabemos que os objetos materiais têm energia própria.
Quando não utilizados, são como água parada dentro de casa: um bom lugar para
mosquitos e podridão.
Um dos maiores benefícios de um programa de
Qualidade Total é a prática da organização e da limpeza no ambiente de
trabalho, possibilitando que a energia flua mais livremente em toda a
organização. Lembre-se: se você mantém o que é velho, o novo não encontra
espaço para se manifestar em sua empresa.
Você
é quem tem a capacidade de mudar- Pág 159
Um homem estava caminhando ao pôr do sol em
uma praia deserta mexicana. À medida que caminhava, começou a avistar outro
homem a distância. Ao se aproximar do nativo, notou que ele se inclinava,
apanhava algo e atirava na água. Repetidamente, continuava jogando coisas no
mar.
Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou
que o homem estava apanhando estrelas-do-mar que haviam sido lançadas na praia
e, uma de cada vez, as devolvia para a água.
Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se
do homem e disse:
- Boa tarde, amigo. Estava tentando
adivinhar o que você está fazendo.
- Estou devolvendo estas estrelas-do-mar ao
oceano - explicou o nativo. - Você sabe, a maré está baixa e todas as
estrelas-do-mar foram trazidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao
mar, elas morrerão por falta de oxigênio.
- Entendo - disse o homem. - Mas deve haver
milhares de estrelas-do-mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de
apanhar todas elas. Simplesmente são muitas. Você percebe que talvez isso
esteja acontecendo em
centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não fará diferença
alguma?
O nativo sorriu, curvou-se, apanhou outra
estrela-do-mar e, ao arremessá-la de volta à água, replicou:
- Fez diferença para aquela.
Todos nós somos dotados da capacidade de
operar mudanças. Se cada um agir com o objetivo de mudar, com certeza a empresa
se transformará e elevará seu patamar de qualidade.
Evite
conclusões precipitadas- Pág. 193
Havia numa aldeia um velho muito pobre que
possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã, ele descobriu que o cavalo não
estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho:
- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente
digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho. Quinze dias
depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não
apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as
pessoas se reuniram e disseram:
- Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma
desgraça, e sim uma bênção. E o velho disse:
- Vocês estão se precipitando de novo. Quem
pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...
O velho tinha um único filho, que começou a
treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos
cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se
puseram a julgar:
- E não é que você tinha razão, velho? Foi
uma desgraça seu único filho perder o uso das pernas.
E o velho disse:
- Mas vocês são mesmo obcecados por
julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou
as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção...
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o
país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar,
menos o filho do velho.
Quem é obcecado por julgar cai sempre na
armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que
o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma
definitiva, pois quando um caminho termina outro começa, quando uma porta se
fecha outra se abre. Assim é o curso da vida.
Não
é preciso usar a força para liderar
Um viajante caminhava pela estrada, quando
deu com um pequeno rio que corria tímido por entre as pedras. Continuou andando
e seguindo o curso do rio, quando notou que ele ia ganhando volume e se
tornando um rio maior. Bem mais adiante, o viajante viu o pequeno rio
dividir-se em cachoeiras, num verdadeiro espetáculo de águas. O cenário atraiu
o viajante e ele foi descendo pelas pedras, ladeando uma das cachoeiras.
Descobriu, então, uma gruta, onde a natureza criara, com paciência, belíssimas
formas. Ali, encontrou uma placa. Alguém estivera lá antes dele. Com a
lanterna, iluminou as palavras inscritas. Eram versos do poeta e filósofo hindu
Tagore, prêmio Nobel de literatura em 1913. Ele dizia: "Não foi o martelo
que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança e sua
canção. Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir".
Assim também ocorre na empresa. Existem
gerentes que explodem por qualquer coisa e que só sabem agir com gritos e
estardalhaço. E há as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e que, por
isso, tudo conseguem. São criaturas que não falam muito, mas agem bastante.
Quando se tem conhecimento e capacidade de liderar pessoas, a força é
desnecessária.
Livro: Código Divino da Vida
Kazuo Murakami
O pensamento positivo pode ativar nossos genes, estimulando
o cérebro e o corpo a produzir hormônios benéficos.
Baseado em minha própria experiência, sei que isso realmente
acontece.
Para tudo na vida existem dois lados: frente e verso, noite e
dia, força e fraqueza. Por mais que uma situação pareça definitiva
ou irremediável, sempre haverá espaço para a escolha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário